Intróito

Ao escrever esta obra – que é o mais novo lançamento virtual da EVOC – Editora Virtual O Consolador – Hugo Alvarenga Novaes objetivou mostrar que a reencarnação é uma realidade e que seu ensino está inegavelmente presente nas Escrituras, mais especificamente no Evangelho.

Citado por ele, o livro "Fundamentação da Ciência Espírita", de autoria do confrade, Professor e Engenheiro Carlos Friedrich Loeffler, apresenta-nos a seguinte frase: "Basta um único corvo branco para provar que nem todos são negros".

A sentença reproduzida pode ser aplicada à presente obra, motivo pelo qual acredita seu autor não ser necessário que todas as passagens reencarnacionistas narradas pelos evangelistas sejam nela mencionadas, mesmo porque, se isso fosse feito, tornaria tediosa sua leitura.

Lei natural, é por meio da reencarnação que nosso Pai, o Altíssimo, nos concede as várias chances ou oportunidades de redimirmos nossos equívocos pretéritos, erros esses perfeitamente explicáveis mediante as “incontáveis vidas” que temos, as quais nos são concedidas pela Inefável Grandeza e Soberania da Misericórdia do Senhor.

Sempre que falamos de reencarnação, não estamos tratando de um mero assunto religioso, como pensam alguns. Mas de uma lei a que todos nós, queiramos ou não, estamos sujeitos e que é indispensável a que cheguemos à meta para a qual fomos criados, ou seja, a perfeição.

A capa da obra ora publicada devemos à arte de Cláudia Rezende Barbeiro, que gentilmente  a concebeu e elaborou.


ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO / Londrina - PR

Agradecimento

Visto que todas as minhas conquistas e realizações foram permitidas por Deus, minha gratidão é endereçada principalmente ao Altíssimo, que me concedeu essa existência e também a ventura de viver juntamente com essa família maravilhosa, a qual é constituída pela esposa Sirlei e meus três filhos Cléver, Vitória e Jéssica, assim como a dádiva de possuir todos os amigos que tenho.




O AUTOR

Explicação

No livro "Fundamentação da Ciência Espírita", de autoria do confrade, Professor e Engenheiro "Carlos Friedrich Loeffler", vemos a frase:

"Basta um único corvo branco para provar que nem todos são negros".

Achamos que a referida sentença citada acima pode ser aplicada nesta nossa publicação; pois cremos não ser necessário que todas as passagens reencarnacionistas narradas pelos evangelistas sejam mencionadas, mesmo porque, como essas são muitas, se fossem analisadas, pelo seu imenso volume, tornariam esse livro tedioso.

Como o "escopo-mor" desta obra literária é mostrar que .as vidas múltiplas. estão no Evangelho, e visto não ser agradável para nenhum autor saber que sua criação é enfadonha, decidimos que, indicando apenas as passagens principais, o objetivo maior seria alcançado.

Assim, desejamos a todos uma .boa leitura., e que seja a mesma pautada pela lógica e totalmente desprovida de dogmas religiosos.

Fazendo dessa forma, o ilustre leitor verá que "A Reencarnação no Evangelho" é uma realidade e não uma utopia ou simplesmente uma mera interpretação espírita.


O AUTOR

Contradições bíblicas

Negando a reencarnação, muitas pessoas dizem verdadeiros absurdos, sem se darem conta de que, falando certos disparates, estão contradizendo a própria Bíblia que tanto adoram. Chegam ao cúmulo de interpretar literalmente que Elias não morreu; o profeta teria subido “vivo” ao céu. Vamos enumerar alguns pontos discordantes, não somente com o Evangelho, mas com toda a Bíblia. Vejamos isso a seguir:

1. “... és pó, e ao pó tornarás” (Gênesis 3,19).
Como Elias voltará ao pó se ele está no céu?

2. “Então lhe veio uma carta da parte de Elias...” (II Crônicas 21,12).
Como explicar essa carta se o arrebatamento de Elias se deu em II Reis 2,11, ou seja, antes do segundo livro de Crônicas?

3. “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem” (João 3,13).
Será que Jesus se esqueceu de excetuar Elias, o qual também subiu?

4. “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita...” (João 6,63).
Será que o corpo de Elias foi aproveitado no céu?

5. “... carne e sangue não podem herdar o reino de Deus...” (I Coríntios 15,50).
Será que isso vale para Elias ou não?

6. “pois para com Deus não há acepção de pessoas.” (Romanos 2,11).
Será que Elias, não morrendo, foi privilegiado Pelo Supremo Criador do Universo?

7.“... aos homens está ordenado morrerem uma só vez....” (Hebreus 9,27).
Como Elias não morreu nenhuma, essa passagem não se cumpriu.

Lendo esse blog, “A Reencarnação no Evangelho”, não haverá dúvidas de que a ideia das vidas múltiplas foi dita pelo Cristo e, consequentemente, abonada por Deus.


O AUTOR





























 

Em qual escola você colocaria seu filho

Navegando na GRANDE REDE DE COMPUTADORES (internet), encontramos um texto deveras interessante, o qual, fazendo um comparativo entre duas escolas, nos mostra a "lógica irretorquível" da reencarnação.

Vejamo-lo a seguir: 


***


Imagine que você se mude para uma nova cidade com sua família. A cidade possui apenas duas escolas, então você decide fazer uma visita a cada uma delas para decidir em qual delas matriculará seu filho.

Na primeira escola que visita, o diretor da escola lhe explica que, lá, a criança estuda durante todo o ano e no final do ano fará um teste de avaliação. Se for aprovada, irá para o ano seguinte, para uma classe especial, com todos os alunos que se dedicaram, formando uma classe de elite. Se for reprovada, a escola manterá a criança trancada em uma sala, para sempre, com todos aqueles que foram reprovados. E nem os pais poderão ver seus filhos, nunca mais. Eles NUNCA MAIS TERÃO OUTRA CHANCE.

Na segunda escola que visita, você verifica que o sistema é diferente. Ao final do ano, as crianças aprovadas também irão para uma classe mais avançada, mas as que foram reprovadas repetirão de ano, tendo que se submeter novamente aos ensinos e aos testes nos quais fracassaram, TANTAS VEZES QUANTO FOR NECESSÁRIO, até serem aprovadas.

Agora gostaria que você respondesse, SINCERAMENTE: Em qual escola você matricularia seu filho?

Duvido que possa existir qualquer pessoa no mundo que optasse pela primeira escola. Duvido que alguém tivesse coragem de expor o próprio filho a regime tão cruel.

Ora, se nós, aqui na Terra, não aceitaríamos tal método radical de avaliação e punição, será que Deus, que é infinitamente superior a nós, usaria esse mesmo método injusto? INADMISSÍVEL.

Analisando por outro ângulo: Comparando a eficiência das duas escolas. A primeira escola, ao banir totalmente aqueles que foram reprovados, teria um índice de eficiência limitado. Por exemplo, se 50% foram aprovados, este índice jamais será alterado. Já a segunda escola, mesmo que no primeiro ano apenas 50% sejam aprovados, como ela oferece outras oportunidades, no segundo ano com certeza muitos dos que foram reprovados desta vez serão aprovados, aumentando o índice. Até que, após vários anos, 100% serão aprovados! Portanto, Se o objetivo da escola é ENSINAR, e não PUNIR, a segunda escola é extremamente superior!

Acho que esta analogia ilustra bem a diferença entre acreditarmos na existência de apenas uma vida, e de um futuro "julgamento Final" resultando em "penas eternas", e acreditarmos na existência da Reencarnação, possibilitando infinitas chances a todos, até que um dia todos possam atingir o objetivo final, que é chegar até Deus!

Sob a ótica da existência de uma única vida, visualizamos um Deus INTOLERANTE, VINGATIVO, PUNITIVO. Sob a ótica da Reencarnação visualizamos  um Deus TOLERANTE, SÁBIO E EDUCADOR. Ao mesmo tempo infinitamente Justo e misericordioso!


Fonte: Site .A Lógica da Reencarnação.,

Apresentação

A doutrina da reencarnação é a maior, a mais universal e a mais antiga da História da Humanidade. Mas porque ela foi retirada do cristianismo, no Concílio Ecumênico de Constantinopla (553), concílio esse convocado e comandado pelo imperador Justiniano, ainda até hoje existe, nos meios cristãos, principalmente entre os evangélicos, que são as igrejas reformadas fundadas, a menos de um século, uma grande resistência contra a teoria ou fenômeno da reencarnação, como preferem chamá-la uma boa parte dos cientistas que a pesquisam.

E esses meios cristãos citados recorrem muito à Bíblia para condenar essa teoria das vidas sucessivas,
o que é um grande equívoco, pois há várias passagens bíblicas que sugestionam e até que falam abertamente sobre a reencarnação. É verdade que essa palavra não está na Bíblia, pois ela foi criada bem depois do advento do Antigo Testamento.(1) Mas há nela outras palavras sinônimas de reencarnação, como geração dos espíritos, renascimento e a própria palavra ressurreição, já que, pela Bíblia, é o espírito que ressuscita. A ressurreição do corpo é um dogma que respeito. É ele que é contra a reencarnação, e não a Bíblia. A reencarnação, pois, pela Bíblia (1 Coríntios 15: 44; e 1 Coríntios 15: 50) é a ressurreição do espírito na carne, o qual ressuscita também no mundo espiritual, quando o corpo morre.

Hugo Alvarenga Novaes, por conseguinte, foi muito feliz ao escrever este livro .A Reencarnação no Evangelho., muito oportuno para o momento, o qual é pequeno em volume, mas grande em conteúdo, demonstrando-nos, em conhecidas passagens evangélicas, a grande verdade bíblica da reencarnação, que, hoje, conta também com o respaldo de vários segmentos científicos.


Belo Horizonte, 12 de dezembro de 2013.


José Reis Chaves(2)


(1) Foi entre os séculos XVI e XVIII que surgiu, no Latim tardio, o termo erudito e acadêmico reincarnatio, reincarnationis, que, em seguida, passou para as línguas românicas e para o inglês. Em francês é "réincarnation".

Fonte:


(2) José Reis Chaves, professor de português e literatura aposentado, formado pela "PUC-Minas", escritor, palestrante no Brasil e no exterior, radialista, colunista do diário O TEMPO, de Belo Horizonte, desde 2001, o mais vendido nas bancas, tradutor do .Evangelho segundo o Espiritismo., de Kardec, da Ed. Chico Xavier, e apresentador e entrevistado do programa: "Presença Espírita na Bíblia", na TV Mundo Maior, SP.

Prefácio

Embora hoje uma parte bem significativa dos crentes bíblicos tradicionais, destacando-se os católicos, já aceite, sem qualquer trauma, que a reencarnação é a melhor opção para explicar a plenitude da Misericórdia e da Justiça divinas, ainda restam os que têm verdadeiro .horror. a essa palavra.

De Bíblia em punho, dizem estes últimos que, nos seus textos sagrados, não existe a palavra reencarnação, fato bem lembrado por Hugo Alvarenga Novaes, em .A reencarnação no Evangelho.

Assim, diante dessa ausência da palavra reencarnação na Bíblia, eles concluem que ela é antibíblica, o que, no linguajar comum, entende-se: não faz parte da .palavra de Deus.

Tudo bem que pensem assim, pois, muitas vezes, foi o que lhes impuseram como dogma. Porém, usando dessa mesma linha de raciocínio, poderíamos dizer-lhes também que a Trindade não existe, uma vez que essa palavra igualmente não é encontrada em nenhuma passagem bíblica.

Aos adeptos de uma só vida, que nos expliquem, com lógica irrefutável, as diversidades que encontramos à nossa volta: poucos ricos, milhares de pobres; saúde e prosperidade ao lado de doença e escassez etc. De nossa parte, gostaríamos que nos explicassem também qual é a utilidade prática da vida para uma criança que nasceu com deficiência mental, e que igualmente nos dissessem qual será o destino dela, após a morte, pois tanto o .céu. quanto o inferno. nada ela fez para merecer nem um nem outro; e como o Vaticano II (1965) decretou o fim do limbo, ela ficaria sem .lugar. na outra vida?

Nós, estudantes do Evangelho, temos dito que, apesar de muitos fiéis levarem a ideia da reencarnação para o campo religioso, ela mais tem a ver é com a Ciência e a Filosofia e não tanto com religião, porquanto se trata de uma lei natural estabelecida por Deus, pela qual o progresso do espírito se dá, o que fica coerente com esta afirmativa de Jesus: .Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai Celeste. (Mateus 5,48).

Entretanto, a reencarnação é também uma realidade bíblica. De fato, na Bíblia existe para quem tiver .olhos de ver., comprovação inequívoca de que, historicamente, os judeus acreditavam que uma pessoa, que já havia vivido antes, poderia voltar, o que se pode confirmar em "História dos Hebreus", de autoria de Flávio Josefo. O termo que usavam para isso é .ressuscitar., o que, no caso, corresponde à ideia de reencarnar, ainda que, sistematicamente, o neguem os contraditores do Espiritismo e da reencarnação.

Nesta obra, o confrade Hugo Alvarenga Novaes concentra sua tese em provar principalmente que João Batista foi a reencarnação de Elias, e os textos bíblicos lhe dão base para isso, e, a partir daí, usa a frase "Basta um só corvo branco, para provar que nem todos são negros", ou seja, se houver apenas um caso de reencarnação na Bíblia, está provada a sua existência. E conclui o autor que reencarnar é uma lei divina irrevogável, à qual se submetem todos os seres humanos.

Desejamos ao autor sucesso na divulgação de suas ideias, constantes dessa sua obra, para que se anime e possa nos oferecer outras de suas interessantes e inteligentes ideias em prol do fenômeno da reencarnação com enfoque bíblico.

Belo Horizonte, dezembro de 2013.

Paulo da Silva Neto Sobrinho

Introdução


Temos visto de várias pessoas que possuem uma crença diversa da de nós Espíritas, uma postura religiosa diferente em relação à reencarnação. Uma das principais teses que defendem é que não há a referida palavra nas Escrituras. No entanto, percebemos que lhes faltam a coerência e a prudência. Atuam movidos pelo fanatismo religioso, que os impede de ver algo que vá de encontro com aquilo que cultuam. Realmente, na Bíblia não há esse vocábulo, e nem poderia haver. Isso porque, a palavra “reencarnação” só foi criada em 1857, por Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec - 1804-1869), quando surgiu o Espiritismo, mais exatamente, na publicação de “O Livro dos Espíritos”, e, só então, foi usada pela primeira vez. Contudo, é fato que se pode encontrar a pluralidade das existências nas Escrituras. Não o verbo “reencarnar” ou qualquer derivado, mas sim, o conceito das vidas múltiplas na cultura judaico cristã, que era chamada de ressurreição. Portanto, já que Jesus era Judeu, e foi considerado “O Sábio dos Sábios”, certamente ensinou a existência das vidas sucessivas, porque esta é verdadeira, e Ele só falava a verdade. Entendemos aqueles que fazem de tudo para retirar essa ideia do Evangelho, pois se a admitirem, estarão negando a religião que abraçam; e, ingenuamente, acham que a palingenesia não existirá se a supracitada não estiver na Bíblia. Enganam-se redondamente, pois, sabemos que a mesma é uma lei natural e, como tal, não tem esse caráter religioso; o Espiritismo somente a explicou melhor, não a inventou, essa sempre aconteceu, graças à Inesgotável Misericórdia do Altíssimo. É incontestável, clara e logicamente, que mesmo não estando na Bíblia a palavra “reencarnação”, seu conceito pode ser visto no Evangelho. Assim, embora muitos recusem que a pluralidade das existências se encontre nas Escrituras, é inadmissível negarmos que a Bondade Divina, a qual é infinita, possa ser representada de uma melhor forma do que pela realidade da reencarnação e pela grandiosa oportunidade que ela nos proporciona de regeneração. Caso contrário, essa ocasião favorável para nós nos redimirmos dos nossos erros nos seria negada pelo Supremo Arquiteto do Universo que, sem dúvida alguma, é soberanamente Justo e Bom, e, como tal, não deixaria de perdoar seus filhos, quantas vezes fossem necessárias, em quantas vidas forem preciso; pois, em apenas uma única existência, devido os nossos inúmeros erros ou várias faltas durante essa nossa jornada aqui no planeta Terra, isso não seria possível. Esse ensinamento foi transmitido pelo Excelso Mestre, quando, dialogando com seu apóstolo Pedro, disse:

"Então Pedro, aproximando-se Dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete" (Mateus 18,21-22).

Ou seja, indefinidamente.


Obs.: Navegando por esse blog, você verá que realmente a reencarnação está no Evangelho e consequentemente na Bíblia.


"NASCER, CRESCER, MORRER, RENASCER AINDA E PROGREDIR SEMPRE, TAL É A LEI."
Allan Kardec


 Santa Rita do Sapucaí, 13 de dezembro de 2013.

 
Hugo Alvarenga Novaes

Profecias



Através das profecias abaixo, mostraremos que tanto Elias, quanto João Batista, tinham o mesmo espírito; ficando evidenciada assim a existência da reencarnação.

1. Profecia de Isaías no Antigo Testamento:

“Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus” (Isaías 40,3). (*).

EXPLICAÇÃO: – “A voz que clama no deserto, que prepara os Caminhos do Senhor e que endireita Suas Veredas" é a de João Batista; vejamos o que nos diz o apóstolo Mateus já no Novo Testamento:

“Naqueles dias apareceu João, o Batista, pregando no deserto da Judeia, dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto; Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.” (Mateus 3,1-3).

2. Profecia de Malaquias no Antigo Testamento:

“Eis que eu envio o meu mensageiro, e ele há de preparar o caminho diante de mim; e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, e o anjo do pacto, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o Senhor dos exércitos” (Malaquias 3,1).

EXPLICAÇÃO: - Visto que "o mensageiro que prepara o Caminho" é João Batista; vejamos os dizeres do apóstolo Mateus no Novo Testamento ao reproduzir a Palavra do Amado Mestre Nazareno:

“Este é aquele de quem está escrito: Eis aí envio eu ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar adiante de ti o teu caminho” (Mateus 11,10).

3. Outra profecia de Malaquias no Antigo Testamento.

“Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição” (Malaquias 4,5-6).

EXPLICAÇÃO: - Nos diz o apóstolo Lucas que o anjo Gabriel anuncia o nascimento de um menino que se chamará João; esse, sabemos se tratar do célebre e conhecido "João Batista"; o mesmo traz o "espírito e o poder de Elias e converterá o coração dos pais aos filhos". Por essa fala, só não vê que o profeta Elias reencarnou em João Batista quem não quiser; pois isso está muito claro! Observem no trecho bíblico a seguir do Novo Testamento:

"Mas o anjo lhe disse: Não temais, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João; e terás alegria e regozijo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento; porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe; converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus; irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido." (Lucas 1,13-17).

TEMOS TAMBÉM UM OUTRO FATO: - No Novo Testamento, o apóstolo Lucas, reproduzindo uma fala do anjo Gabriel, aparece a Zacarias, que é o pai de João Batista, e anuncia a esse que ele e sua esposa Isabel terão um filho, que se chamará João. Afirma que, esse menino, como o Elias, também será considerado um profeta, e, igualmente, preparará o caminho, que, sabemos: “são os caminhos de Jesus”; vejam esse episódio no trecho bíblico abaixo, o qual, de igual forma, nos remete à profecia de Malaquias contida no capítulo 3, versículo 1, a qual foi anteriormente citada.

“E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados” (Lucas 1,76-77).

FALA DE JESUS: - Jesus, se referindo às profecias de Malaquias acima, (Malaquias 3,1; e 4,5), mostra-nos que realmente João Batista é a reencarnação do profeta Elias; vejamos isso no Evangelho do apóstolo Mateus que está no Novo Testamento:

"Ao partirem eles, começou Jesus a dizer às multidões a respeito de João: que saístes a ver no deserto? um caniço agitado pelo vento? Mas que saístes a ver? um homem trajado de vestes luxuosas? Eis que aqueles que trajam vestes luxuosas estão nas casas dos reis. Mas por que saístes? para ver um profeta? Sim, vos digo, é muito mais do que profeta. Este é aquele de quem está escrito: Eis aí envio eu ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar adiante de ti o teu caminho. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto. Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos, ouça." (Mateus 11,7-15).

Concluímos: temos ciência da pregação de João Batista no deserto e, devido a isso, estamos certos de que “ele era o mensageiro que preparava o caminho do Amado Messias”. Lembremos: quando pessoas, “só se envia quem existe”.

Digo isso porque o próprio Jesus afirmou categoricamente que João Batista é o “mensageiro que Lhe preparará o caminho” o qual é citado pelo profeta Malaquias (Malaquias 3.1). Vejamos abaixo, o versículo escrito pelo apóstolo Mateus o qual é correspondente ao referido verseto dessa profecia:

“Este é aquele de quem está escrito: Eis aí envio eu ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar adiante de ti o teu caminho.” (Mateus 11,10).

Outra coisa: falando aos apóstolos Pedro, Tiago e João, quando desciam do Monte Tabor, onde Jesus se transfigurara e acabara de conversar com Moisés e Elias, que haviam vivido séculos antes aqui na Terra, quando o Excelso Messias reafirma a reencarnação de Elias em João Batista e consequentemente refere-se também aos dizeres proféticos anteriormente narrados (Malaquias 4,5-6). Vejamos a seguir essa fala Do Cristo ora descrita, a qual corrobora inapelavelmente as vidas múltiplas:

"Perguntaram-lhe os discípulos: Por que dizem então os escribas que é necessário que Elias venha primeiro? Respondeu Ele: Na verdade Elias havia de vir e restaurar todas as coisas; digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram; mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem há de padecer às mãos deles. Então entenderam os discípulos que lhes falava a respeito de João, o Batista. (Mateus 17,10-13).

Não temos dúvida em corroborar que o espírito que habitara o corpo do profeta Elias, era o mesmo que estava no invólucro carnal de João Batista.

Anúncio angélico

Nos dizeres do anjo Gabriel a Zacarias (pai de João Batista, no primeiro capítulo do Evangelho de Lucas, nos versículos (vv.) de 11 a 19, fica claro que o espírito do profeta Elias será enviado novamente ao planeta, mas, no corpo de João Batista. Alguns, negando as múltiplas existências, falam que “esta citação não significa que o segundo seja reencarnação do primeiro, mas que seus ministérios e hábitos são muito parecidos”. Enganam-se os que dizem isso, pois a expressão: “irá adiante dele no espírito e poder de Elias” (v. 17), quer dizer que o mencionado, ou seja, o filho de Zacarias nascerá com o mesmo espírito que habitou o corpo do profeta tesbita. Aliás, pela narrativa do enviado celeste, o feto de João Batista “já era santificado”, pois tinha “o espírito e o poder” de Elias, o qual, como João Batista, era enormemente ligado às Coisas Divinas. E na parte final do mesmo capítulo, mais exatamente nos versículos 76 e 77, os dizeres proféticos de Zacarias confirmam a profecia de Malaquias (Malaquias 3,1), além de comprovarem o anuncio angélico que se refere ao proceder de João Batista. Através dessas passagens evangélicas, fica comprovada a existência da reencarnação ou será que um anjo, que é um Espírito Puro1, teria se enganado em seu anúncio? Acho que não. Reparemos isso logo a seguir, vendo os trechos citados anteriormente:

"11 Apareceu-lhe, então, um anjo do Senhor, em pé à direita do altar do incenso. 12 E Zacarias, vendo-o, ficou turbado, e o temor o assaltou. 13 Mas o anjo lhe disse: Não temais, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João; 14 e terás alegria e regozijo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento; 15 porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe; 16 converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus; 17 irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido. 18 Disse então Zacarias ao anjo: Como terei certeza disso? pois eu sou velho, e minha mulher também está avançada em idade. 19 Ao que lhe respondeu o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para te falar e te dar estas boas novas;" "76 E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos; 77 para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados." (Lucas 1,11-19; 76-77).

Lei de Ação e Reação

Para começar, veremos de início a que está no Primeiro Livro de Reis.


A lei de “Ação e Reação ou Causa e Efeito”, à qual a reencarnação obedece, mostra-nos que “toda ação da vida moral do homem corresponde a uma reação semelhante dirigida a ele mesmo”. Na medida em que temos certeza de que somos seres duais, ou seja, possuímos duas naturezas: “a material e a espiritual” e, estando cientes de que a segunda é a mais importante, tanto que essa última é imortal, acompanhemos o Profeta Elias (futuro João Batista), no Antigo Testamento, mais exatamente em 1 Reis 18,40, que manda degolar os Profetas de Baal, mais adiante, numa outra vida, já que o espírito é único, observemos também em Mateus 14,6-11, João Batista (antigo Elias) resgatar sua dívida passada com a Justiça Divina, ao ter sua cabeça cortada, como fizera quando no corpo de Elias, época essa em que o mesmo  mandara decepar os 450 adoradores do deus cananeu. Como as vidas sucessivas estão diretamente relacionadas com a lei de Ação e Reação ou Causa e Efeito, mostraremos o que ocorreu com os profetas de Baal, que Elias matara, como posteriormente, o mesmo fato aconteceu com João Batista que, também, morreu degolado. Observemos esses acontecimentos atentamente logo a seguir e reparemos como o tipo de morte é semelhante:


1 Reis 18,40(**): “Então Elias disse a eles: «Agarrem os profetas de Baal. Não deixem escapar nenhum». E eles os agarraram. Elias fez os profetas de Baal descer até o riacho Quison, e aí os degolou.”

Nota: Em algumas Bíblias toda à descrição da morte dos Profetas de Baal pode ser vista em 1 Reis 18,40 e 19,1.

Mateus 14,6-11: “Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, a filha de Herodias dançou no meio dos convivas, e agradou a Herodes, pelo que este prometeu com juramento dar-lhe tudo o que pedisse. E instigada por sua mãe, disse ela: Dá-me aqui num prato a cabeça de João, o Batista. Entristeceu-se, então, o rei; mas, por causa do juramento, e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lha desse, e mandou degolar a João no cárcere; e a cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem, e ela a levou para a sua mãe.”


Observemos adiante que em algumas passagens, a lei de Ação e Reação ou Causa e Efeito descrita acima, é confirmada pelo Amado Nazareno:


Mateus 7,1-2: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós.”

Mateus 26,52: “Então Jesus lhe disse: Mete a tua espada no seu lugar; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.”

João 8,34: “Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.”


Popularmente diz-se: “quem planta colhe”! E como o espírito é um só, fica-nos demonstrado cabalmente, que, de fato, João Batista era sim a reencarnação de Elias.