Caso
o Ser Humano não evoluísse gradativamente, Jesus, à primeira vista, ao dizer que
“João Batista era o maior dos nascidos de mulher” (Mateus 11,11), se contradiria
com o Livro Sagrado, pois vemos que “Deus não faz acepção de pessoas” (Atos
10,34), ou seja, que O Criador não privilegia ninguém. Vale deixar claro que
essa aparente incoerência do Divino Messias unicamente seria verdadeira, na
hipótese de considerarmos a criação humana no exato momento da concepção. Sendo
isso verdade, visto que o Altíssimo é um dos responsáveis pelo nascimento de
todos2, por que Ele daria ao primo de Jesus o privilégio de ser “mais capaz”
que os outros? Na verdade, o espírito é criado simples e ignorante3 e vai
evoluindo sucessivamente através das vidas subsequentes às anteriores. Sabemos
que os “nascidos de mulher” são aqueles que ainda reencarnam neste nosso
planeta (caso de João Batista). O Cristo (Filho do Homem), ou seja, de Deus,
não precisava mais reencarnar4. - Entretanto, como o homem evolui
progressivamente e o profeta Elias já era um espírito muito evoluído e ainda
com o adiantamento dele no corpo de João Batista, achamos totalmente coerente a
assertiva do Querido Nazareno narrada pelo primeiro evangelista que se encontra
acima. Em outras palavras: “isso está plenamente concorde com o princípio
reencarnacionista, o qual permite que evoluamos em outras futuras existências”.