Vemos O Cristo dizer: “E, se quereis dar
crédito, é este o Elias que havia de vir." (Mateus 11,14). Algumas pessoas
falam que Jesus, ao pronunciar essa expressão, estava se referindo única e
exclusivamente à semelhança havida entre Elias e João Batista, que seus
ministérios proféticos são iguais, e que os dois tinham o mesmo espírito
valente e corajoso e, de forma alguma o segundo é a reencarnação do primeiro.
Isto é um absurdo! (Ver “Anúncio angélico”). Nunca confundamos o vocábulo “um”,
que pode ser “um numeral, um artigo indefinido, um adjetivo, um pronome
indefinido, ou um substantivo masculino, dependendo de onde se encontrar”, com
a palavra “o”, que significa “um artigo definido, um pronome demonstrativo, um
pronome pessoal, um adjetivo, um substantivo masculino e outros, conforme o
caso em que estiver empregado”. Dar-lhes-ei dois exemplos do que estou falando:
1. - A frase: “Jamais surgirá “um” Rui Barbosa” não é sinônima de “nunca mais
surgirá “o” Rui Barbosa”. 2. - “O Ronaldinho Gaúcho é “um” verdadeiro Pelé” não
é igual à sentença: “o Ronaldinho Gaúcho é “o” verdadeiro Pelé”. Assim, não nos
deixemos confundir por fundamentalistas que tentam passar-nos a ideia de que
Jesus teria dito que “apenas, viria à Terra um homem, o qual seria João
Batista, com as mesmas qualidades de Elias, e que o filho de Izabel e Zacarias
não seria a reencarnação do profeta tesbita”. Mas, na verdade, quando o Cristo
disse: “Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se quereis dar
crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos, ouça.” (Mateus
11,13-15), O Meigo Messias nos falou que João Batista era Elias reencarnado.
ATENÇÃO: vemos claramente Jesus dizer no
versículo 14 do capítulo 11 de Mateus: “o Elias” e não “um Elias” como querem
alguns. Portanto, repetimos: “não temos dúvida em afirmar com toda a certeza de
que, de fato, João Batista, como disse Jesus, era mesmo a reencarnação do
profeta Elias”.
“Também vemos certas pessoas afirmarem, baseadas
em II Reis 2,8-14, que “o espírito de Elias repousou no corpo de Eliseu”, e
dizem: “nem por isso o primeiro reencarnou no segundo”. O fato anteriormente
narrado configura uma “incorporação” e não a reencarnação. Todavia, achamos
antes de tudo, que a palavra de Jesus vale muito mais que os dizeres de
qualquer um. Ademais, o caso do supracitado tesbita e seu pupilo é
completamente diferente do de Elias e João Batista. No primeiro, temos uma
admiração profunda do pupilo por seu mestre; no segundo, encontramos uma
evidência de reencarnação. Estamos certos de que esse último é verídico.”